terça-feira, 24 de julho de 2018

Reflexão:          
O Caderno da vida 

Não dá para escrever uma história nova em caderno cheio de rabiscos.
Se deseja recomeçar, apague os rabiscos, porque eles não te farão feliz e te impedirá de escrever de forma clara e legível .
Escreva sua nova história nas folhas limpas do seu caderno da vida. Por isso, apague tudo o que te faz mal e preencha nas linhas do caderno que é o seu coração, tudo aquilo que te tornará uma pessoa bem melhor do que és hoje.
Assim, serás agraciado com um recomeço feliz e promissor. 

Paráfrase e adaptado por: Professora  Val 


sábado, 3 de fevereiro de 2018

Poema - Anáforas da vida


Anáforas da vida
I
É melhor ser traído do que traí,
É melhor ajudar do que ser ajudado,
É melhor ouvir do que só falar,
É melhor viver do que morrer,
II
Mas na ótica da vida às vezes é melhor morrer para nascer,
É  melhor observar do que só ser observado,
É melhor respeitar para ser respeitado,
É melhor amar e ser amado,
III
É muito bom abraçar e ser abraçado,
É muito bom olhar nos olhos e falar,
É muito bom ter alguém para confiar,
E gente sincera por perto para compartilhar,
IV
Compartilhar do amor e do perdão,
Das tristezas da vida e lamúrias do coração,
Nas repetições das palavras é que aprendemos a falar,
E nas anáforas da vida aprendemos a pensar,
 E  o mundo ao nosso redor analisar.
By

(Professora:  Val)

terça-feira, 21 de junho de 2016

Conto - Sobressalto

É noite quente, de lua clara. As crianças brincam na pequena praça, correndo para lá e para cá, brincando de pega-pega ou de esconde-esconde, enquanto os pais conversam animados. Não há o que temer, todos se conhecem. Ali, o tempo corre sem grandes sobressaltos. As portas e janelas não são trancadas, travas para quê? A vida moderna e seus estorvos são vistos de muito longe, esporadicamente. Curiosidade em vivê-la? Não. O que precisam, eles têm, quase tudo. Um ou dois mascates trazem o que não produzem. Não há o que temer.

Julião Mascate chegou logo cedo à pequena cidade, tocando a buzina para se anunciar: vinha carregado de tecidos coloridos e outras quinquilharias.

– Biiiiippppp!! Bibipiiiiiiii! – É hora, minha senhora! Venha escolher seu tecido! Julião tem de tudo: tem brincos, tem colares. Água de cheiro tem, também! Venha logo. Não demore! – Biiiipppp! Biiiipppp! – Pro patrão, tem também! Para a criançada, bolas coloridas e bonecas, lápis de cor e peteca!

Minutos depois, lá estava Julião, barraca montada na praça. Em dias de barraca na praça, que mal havia de se esquecer de alguns afazeres? As pessoas acorriam, ninguém ficava em casa. Ao entardecer, como sempre, Julião partiria.
Naquela noite, a conversa girava em torno da chegada do mascate e das compras feitas. Lindaura e Alzirinha jogavam peteca, separadas dos demais meninos e meninas.
As vendas foram fracas e, por isso, Julião resolveu ficar na cidadezinha e montar sua barraca novamente no dia seguinte.
A peteca foi arremessada com muita força. Onde foi parar? Lindaura sai à procura do brinquedo. Demora demais. Alzirinha resolveu procurar também. Atrás do coreto, tropeçou e caiu. Caiu sobre o corpo sem vida de Lindaura.
A cidadezinha, tomada de pesar, ficou muda de terror e espanto. Julião Mascate sumiu.
A maldade tomou forma e tocou a todos. Era concreta e tinha nome: Julião Mascate.
Portas e janelas se fecharam. Na praça, não se ouve mais o alarido alegre do riso das crianças, brincadeiras não há. As rodas de conversas diminuíram. Restringem-se a uns poucos homens que conversam baixo e espiam desconfiados por cima do ombro. A cada desconhecido que na cidadezinha chega, um sobressalto. O mal existe. O povo carrega a marca indelével do medo.

(Odenilde Nogueira Martins - Sobressalto- In: Caso encerrado)

Leitura perfeita de nós

No profundo dos seus olhos;
No silêncio das suas palavras;
Na expressão do seu sorriso,
Na certeza incerta das suas respostas;
Na reflexão das suas idéias;

No tocar das suas mãos;
No beijar dos seus lábios;
No bailar do seu corpo;
No sabor da sua boca;
Na gentileza do seu ser;

Vi meu ser completamente misturado ao seu;
Meu corpo no seu corpo;
Meus braços nos seus abraços;
Meu sorriso envolvido ao seu encanto;
Meu coração no compasso do seu;
Minha respiração ofegante junto a sua, no mesmo instante;

Vi-me despida de minha vaidade, crenças, medos e receios;
Apenas meu eu em frente ao seu;
Um momento eterno, mágico e especial;
E uma leitura perfeita de nós.


sexta-feira, 17 de junho de 2016

A Paciência


Cada dia mais a paciência se torna uma virtude de poucos e a revelação do desequilíbrio de muitos. Porque ela requer do ser humano o equilíbrio das emoções. Ao observar as pessoas  da sociedade, percebe-se que há uma desordem tal das emoções, que elas não querem ter ou ser pacientes em hipótese alguma. Desse modo, verifica-se que as pessoas querem as coisas do hoje, “para o dia anterior” de certa forma estão vivendo um imediatismo por conta da aceleração de um mundo globalizado. Tudo passa muito rápido até o tempo contribui para a falta de paciência e isso, está visível nas atitudes dos indivíduos.
Tudo ao nosso redor propõe uma agitação tal que vivemos numa "corrida" sem fim: corre-se tanto que não percebemos as pessoas e seus clamores. Além disso, a humanidade caminha para lá e para cá sem a mínima paciência de observar as coisas e os seres ao seu redor. Até mesmo a família, que está tão próxima e ao mesmo tempo distante sofre. Por isso, o homem da atualidade vive mal e costuma não ter paciência para nada diante de si mesmo. O que o torna insensível ao amor e aos outros atributos virtuosos e indispensáveis para um ser humano.
Essa falta de paciência afasta até mesmo o homem de Deus, porque nem ao menos espera as respostas de seus desejos nas orações já começa a agir segundo sua vontade e não a dele. E assim, acaba tomando decisões que logo em seguida, se arrepende. Já dizia o sábio Salomão “ Há tempo para tudo embaixo do sol.” Sofremos quando nos envolvemos em situações que a impaciência nos faz cair e às vezes tomamos decisões que são irreversíveis. Por fim, precisa-se viver em equilíbrio constante, para não se tornar vítima de um sistema acelerado que corre e corre para o nada. Ou seja, a paciência é uma virtude necessária para todos, e em todos os tempos logo, para todas as pessoas. Usufruir de paciência faz muito bem à saúde física e espiritual. Caro leitor, seja paciente viva com sabedoria ,saia do usual, ou seja, do senso comum.


        Valdenilde Ribeiro

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Paradoxos

                           I
Às vezes a vida é algo paradoxal;
Quando temos pouco reclamamos;
Quando temos muito desvalorizamos;
Quando somos amados  “ desamamos”;
                         II
É algo para  pensar...
E do paradoxo da vida desvencilhar;
Que neste mundo de solidão;
Os humanos buscam outra prisão;
Que está propagada no meio de comunicação;
                             III
E neste paradoxo o que se vê?
São pessoas carentes tentando sobreviver;
Do universo paradoxal;
E que estão inseridos eu e você;
                           IV
Lembrando de grandes nomes deste universo poético:
Que disseram e “disdisseram”;
Que estavam contentes e descontentes;
Que sentiam dor que não se sente;
Aqui está o grande paradoxo da gente;
                          V
E para finalizar esta reflexão;
Destaco o criador que forma muito sábia;
Sempre o utilizou...
A favor da humanidade revelando seu  Amor;
                          VI
Esvazio-se para nos encher;
Escondeu-se para ser revelado;
Humilhou-se para nos exaltar;
Morreu para nos salvar.
(Por  Valdenilde Ribeiro 28\05\2016)


terça-feira, 5 de abril de 2016

Entre nós



Entre nós

Que haja entre nós...
Muito respeito e autenticidade,
Que haja entre nós....
Muita empatia e muita alegria,
Que haja entre nós...
Felicidade cheia de amizade,
Que haja entre nós....
O dom do perdão entre todas as coisas,
Que haja entre nós....
O entender e o compreender,
Que haja entre nós...
Sensibilidade e a percepção,
Que haja entre nós...
Muito amor dentro do coração,
Que haja entre nós...
A aprovação que vem do Senhor!
E entre nós que esteja sempre o consolador.



Poema de ( Valdenilde Ribeiro)