Cada dia
mais a paciência se torna uma virtude de poucos e a revelação do desequilíbrio
de muitos. Porque ela requer do ser humano o equilíbrio das emoções. Ao observar
as pessoas da sociedade, percebe-se que
há uma desordem tal das emoções, que elas não querem ter ou ser pacientes em
hipótese alguma. Desse modo, verifica-se que as pessoas querem as coisas do
hoje, “para o dia anterior” de certa forma estão vivendo um imediatismo por
conta da aceleração de um mundo globalizado. Tudo passa muito rápido até o
tempo contribui para a falta de paciência e isso, está visível nas atitudes dos
indivíduos.
Tudo ao
nosso redor propõe uma agitação tal que vivemos numa "corrida" sem
fim: corre-se tanto que não percebemos as pessoas e seus clamores. Além disso,
a humanidade caminha para lá e para cá sem a mínima paciência de observar as
coisas e os seres ao seu redor. Até mesmo a família, que está tão próxima e ao
mesmo tempo distante sofre. Por isso, o homem da atualidade vive mal e costuma
não ter paciência para nada diante de si mesmo. O que o torna insensível ao
amor e aos outros atributos virtuosos e indispensáveis para um ser humano.
Essa falta de paciência
afasta até mesmo o homem de Deus, porque nem ao menos espera as respostas de
seus desejos nas orações já começa a agir segundo sua vontade e não a dele. E
assim, acaba tomando decisões que logo em seguida, se arrepende. Já dizia o
sábio Salomão “ Há tempo para tudo embaixo do sol.” Sofremos quando nos
envolvemos em situações que a impaciência nos faz cair e às vezes tomamos
decisões que são irreversíveis. Por fim, precisa-se viver em equilíbrio
constante, para não se tornar vítima de um sistema acelerado que corre e corre
para o nada. Ou seja, a paciência é uma virtude necessária para todos, e em
todos os tempos logo, para todas as pessoas. Usufruir de paciência faz muito
bem à saúde física e espiritual. Caro leitor, seja paciente viva com sabedoria ,saia do usual, ou seja, do senso comum.
Valdenilde Ribeiro
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