quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Maioridade penal

Adolescentes e mesmo crianças praticam, atualmente, infrações bárbaras, deixando-nos perplexos e estarrecidos pela crueldade e malvadez que os caracterizam. A diminuição da faixa etária dos criminosos violentos é um dado real que merece uma acurada reflexão.
Agindo isoladamente  ou em grupos comandados  por maiores, nossas crianças e nossos jovens estão demonstrando uma insensibilidade assustadora e um desapego incompreensível pela vida alheia e até pela própria, pois se colocam frente ao crime de forma aberta, inconsequente, mostrando um destemor irracional.
Assusta a prática de violência e de crueldade absolutamente desmotivada, desprovida de qualquer sentido, mesmo dentro da óptica do delinquente, pois, após imobilizar a vítima e se apossar os bens, provoca-lhe um mal físico desnecessário, uma vez que seu objetivo já foi atingindo.
Com tais características, a criminalidade infanto-juvenil está a merecer reflexões que extrapolam os limites da questão jurídica e das soluções legislativas de natureza meramente repressiva para situar-se num campo mais amplo e diversificado que possibilite uma análise global do problema.
Para situar a questão dentro de parâmetros consentâneos com  a realidade, é imprescindível que a sociedade, especialmente as elites, coloque-os como partícipe da angustiante situação e não como mera  espectadora ou vítima.
Na verdade, a sociedade, de um modo geral, preocupa-se com os menores porque eles estão assaltando. Estivessem quietos, amargando calados e inertes suas carências e misérias, continuariam esquecidos e excluídos.
Nossas crianças estão crescendo abandonadas, desnutridas, sem afeto, sem teto, sem saúde, sem educação, explorada e convivendo diuturnamente com a violência.

Embora tardia, chegou a hora de fazermos algo mais do que clamar por punição.Adolescentes e mesmo crianças praticam, atualmente, infrações bárbaras, deixando-nos perplexos e estarrecidos pela crueldade e malvadez que os caracterizam. A diminuição da faixa etária dos criminosos violentos é um dado real que merece uma acurada reflexão.
Agindo isoladamente  ou em grupos comandados  por maiores, nossas crianças e nossos jovens estão demonstrando uma insensibilidade assustadora e um desapego incompreensível pela vida alheia e até pela própria, pois se colocam frente ao crime de forma aberta, inconsequente, mostrando um destemor irracional.
Assusta a prática de violência e de crueldade absolutamente desmotivada, desprovida de qualquer sentido, mesmo dentro da óptica do delinquente, pois, após imobilizar a vítima e se apossar os bens, provoca-lhe um mal físico desnecessário, uma vez que seu objetivo já foi atingindo.
Desse modo,com tais características, a criminalidade infanto-juvenil está a merecer reflexões que extrapolam os limites da questão jurídica e das soluções legislativas de natureza meramente repressiva para situar-se num campo mais amplo e diversificado que possibilite uma análise global do problema.
Portanto,para situar a questão dentro de parâmetros consentâneos com  a realidade, é imprescindível que a sociedade, especialmente as elites, coloque-os como partícipe da angustiante situação e não como mera  espectadora ou vítima.
Na verdade, a sociedade, de um modo geral, preocupa-se com os menores porque eles estão assaltando. Estivessem quietos, amargando calados e inertes suas carências e misérias, continuariam esquecidos e excluídos.

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