sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Uma história de amizade

Em uma pequena cidade, viviam duas crianças que eram muito amigas. Elas se divertiam, brincavam e choravam juntas. Não importava se fazia chuva ou sol, estavam sempre juntas.
Certo dia, quando estavam na beira do rio, uma criança disse a outra que estava indo embora, pois seu pai tinha conseguido um emprego em outra cidade. Muito triste, a criança que recebeu a notícia perguntou:
- Quando nos veremos novamente?
Então, a outra respondeu:
- Consegue ver essas árvores na beira do rio?
- Sim.
- Assim como temos certeza de que no outono as folhas dessas árvores vão cair, mas mesmo assim as árvores continuarão no mesmo lugar, assim será a minha amizade: presente e constante.
- Mas se eu nunca mais chegar a te ver?
- Se isso acontecer não se preocupe, pois a nossa amizade está gravada em cada um de nossos corações. Não importa se estarei perto ou longe, pois você sempre terá boas lembranças de mim, e as lembranças nós conseguimos guardar com carinho.
Terminando de falar, saiu, foi embora e nunca mais voltou. Porém, aquela criança que um dia havia perguntado sobre a amizade, nunca perdeu as esperanças, pois sempre que era outono voltava para ver as folhas que caiam das árvores e percebia que aquilo sempre acontecia, estando presente ou não. E é assim que deve ser a amizade: pura e verdadeira como os sentimentos de uma criança.
Costumo dizer que na memória os encontros são eternos. Não há desencontros nem decepções nas lembranças. Elas perpetuam relacionamentos e nos faztem felizes por lembrarmos, nem sempre o que estamos vivendo naquele momento, mas o que já tivemos oportunidade de viver. Por isso, o melhor investimento que podemos fazer é em pessoas e relacionamentos, pois mesmo que não estejamos próximos fisicamente, mas estaremos sempre presente na vida daqueles que nos são caros.
Dedico esta mensagem a todos os meus irmãos e amigos, àqueles que hoje compartilhamos e caminhamos juntos. Mas dedico também à memória de todo aquele com quem um dia convivemos, e, se, porventura, um dia faltarmos um ao outro, que as folhas das árvores que sempre caem, nos façam lembrar de que mesmo distantes continuaremos sendo sempre amigos.

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